Comunicados

...

CONSULADO DE BOLIVIA EN BRASIL, CÁCERES

APREHENSIÓN DE LUIS FERNANDO CAMACHO

  1. El proceso contra Luis Fernando Camacho se inició en diciembre de 2020. (Caso 201102012005679) entre el 1 de octubre de 2021 y el 8 de octubre de 2022 se lo cito personalmente al menos 4 veces en su domicilio y el declaro ante medios de comunicación que tenía conocimiento del caso. Su padre Luis Camacho presto declaración por este caso en la ciudad de Santa Cruz el 11 de julio de 2022. El día siguiente que estaba prevista la declaración del Gobernador Camacho esta se suspendió porque los fiscales que fueron a Santa Cruz fueron amenazados de muerte.
  2. Ante la inasistencia de Camacho a reiteradas convocatorias, el Ministerio Publico en aplicación del artículo 226 del Código de Procedimiento Penal, emite mandamiento de aprehensión para que preste su declaración. Él se acoge al silencio y es la Fiscalía del Estado la instancia que decide imputarlo por los hechos ocurridos el año 2019, por el delito de terrorismo. La Audiencia posterior para aplicar medidas cautelares a cargo del Juez de Garantías y Cautelar 8 de la ciudad de La Paz, ordena su detención preventiva por 4 meses en el recinto penitenciario de Chonchocoro en La Paz.
  3. Desde el inicio del proceso, se ha resguardado todas sus garantías constitucionales. En este caso sus médicos y su familia han participado de la Junta Medica realizada el 31 de diciembre. En un amplio ánimo de colaboración se ha autorizado que un familiar le acompañe y que se resguarde el mejor interés para su salud, cuya información solo puede ser accesible para él y quienes autorice el paciente.
  1. Desde el momento de su aprehensión se ha generado una serie de delitos contra la infraestructura y la seguridad de funcionarios públicos en la ciudad de Santa Cruz. Se ha secuestrado a un abogado del SIN y se le ha torturado por más de 7 horas. Se ha quemado la Fiscalía Departamental, parte de los Tribunales de Justicia, la casa del Ministro de Obras Publicas y otros inmuebles. Existe un permanente ataque a la Policía Nacional y se pretende capturar su Comando Departamental. Todo ello pidiendo que la Justicia ordene la liberación de Camacho. Esta es una grave intromisión de la independencia judicial.

Existe en este momento la necesidad de que la INDEPENDENCIA JUDICIAL no sea afectada por acciones externas que impidan su trabajo. El GIEI de la CIDH ha ordenado que todos los hechos ocurridos entre septiembre y diciembre de 2019 sean investigados y es ese compromiso internacional el que cumple ahora la justicia boliviana.

CONFERENCIA VOCERO PRESIDENCIAL JORGE RICHTER

CONFERENCIA MINISTRO DE GOBIERNO CARLOS EDUARDO DEL CASTILLO

PORTUGUES

  1.  O processo contra Luis Fernando Camacho teve início em dezembro de 2020. (Processo 201102012005679) entre 1 de outubro de 2021 e 8 de outubro de 2022 ele foi convocado pessoalmente pelo menos 4 vezes em sua casa e declarou à meios de comunicação que tinha conhecimento do caso. Seu pai Luis Camacho testemunhou neste caso, na cidade de Santa Cruz, em 11 de julho de 2022. No dia seguinte à data prevista para o testemunho do Governador Camacho, este foi suspenso porque os fiscais que foram a Santa Cruz receberam ameaças de morte.
  2. Dada a falta de comparência de Camacho a repetidas citações, o Ministério Público, em aplicação do artigo 226 do Código de Processo Penal, emitiu um mandado de prisão para que ele prestasse seu testemunho. Ele apela ao silêncio e é o Ministério Público do Estado que decide acusá-lo pelos eventos de 2019, pelo crime de terrorismo. A audiência subsequente para aplicar medidas cautelares pelo Juiz de Garantias e Medidas Preventivas 8 da cidade de La Paz, ordenou sua detenção preventiva por 4 meses na prisão de Chonchocoro em La Paz.
  1. Desde o início do processo, todas as suas garantias constitucionais foram salvaguardadas. Neste caso, seus médicos e sua família participaram do Conselho Médico realizado em 31 de dezembro. Em um amplo espírito de colaboração, um membro da família foi autorizado a acompanhá-lo e os melhores interesses de sua saúde foram protegidos, cujas informações só podem ser acessíveis a ele e àqueles autorizados pelo paciente.
  1. Desde o momento de sua apreensão, foi gerada uma série de crimes contra a infra-estrutura e a segurança de funcionários públicos na cidade de Santa Cruz. Um advogado do SIN foi seqüestrado e torturado por mais de 7 horas. O Ministério Público Departamental, parte do Tribunal de Justiça, a casa do Ministro de Obras Públicas e outros edifícios foram incendiados. Há um ataque permanente à Polícia Nacional e há uma tentativa de capturar seu Comando Departamental. Tudo isso enquanto se pede aos tribunais que ordenem a libertação do Camacho. Esta é uma grave invasão da independência judicial.

Existe agora a necessidade de que a INDEPENDÊNCIA JUDICIAL não seja afetada por ações externas que impeçam seu trabalho. O GIEI da CIDH ordenou que todos os eventos ocorridos entre setembro e dezembro de 2019 fossem investigados e é este compromisso internacional que o Judiciário boliviano está cumprindo agora.

miércoles, 4 de enero de 2023